Inserido em um mundo onde o consumismo e a repressão de ideias corroem a sociedade, a banda brasileira (SP) Skarno nasceu em 2014 da necessidade de ir na contramão para ressignificar às palavras “dúvida” e “normal'’. Oriundos do Punk Rock “do it yourself”, promovem em suas letras uma linha de raciocínio conflitante ao meio social atual, movido por status, competição, falta de reciprocidade, empatia e aceitação. Com ironia e cinismo provocam o questionamento e a quebra do que é considerado padrão.
Hoje...
O Skarno se encontra em ascensão desde o lançamento do single 120 por hora, até o último, Feliz moralismo. Nesse meio tempo obtivemos conquistas relevantes como fazer parte da Pátria Rock, com a música Até logo, sendo ela inserida entre as melhores do ano de 2023 dessa playlist oficial do Spotify. Além do reconhecimento do público, mídia especializada, portais, rádios, sites e entrevistas para o Brasil e exterior.
Nesse 2024 lançaremos músicas com a participação da nova integrante, Mari (baixista). Além de shows e ensaios abertos ao público em comemoração aos dez anos da banda.
Lançamento
Feliz moralismo tem a expectativa de causar o questionamento e tirar o ouvinte pensante do rebanho dizendo que os familiares são aqueles que estão com você nos momentos bons e ruins durante todo o ano, independente da hierarquia ou status. Que amor e empatia são os verdadeiros ensinamentos que Jesus quer que você receba, não apenas no dia do seu nascimento, e sim durante a sua existência. Tradição e religião são para trazer afeto e conforto, não um circo sádico em nome de uma família intitulada.
As músicas, My way, versão Sid Vicious, e Hell awaits, Slayer, foram inspirações para a introdução e base da baterista Vanessa. A letra surgiu de uma experiência pessoal do vocalista Rudi, a voz traz a interpretação arrastada de um velho contador de histórias. Já os sinos feitos com harmônicos vieram da criatividade do guitarrista Erick, que participou desse single junto com o baixista Alex.
“A letra surgiu de um texto que fiz em um dezembro bem longevo. Viajando para comemorar as datas de fim de ano, descobri que a família por parte da minha avó, não gostava do meu avô por ser a segunda relação dela. Minha mãe era fruto dessa relação, e sempre senti uma certa descriminação por parte deles. Pessoas religiosas, família acima de tudo (já sabe o quero dizer, né?) então essa situação me fomentou a contradição, hipocrisia e revolta por essas datas”, explica Rudi.
Feliz moralismo chega acompanhado de um videoclipe. O enredo se passa em uma ceia de Natal, mesmo com a presença de Jesus (Léhi) os componentes da família, Rudi (tio cachaceiro), Vanessa (tia inconveniente), Erick (sobrinho ostentação) e Alex (papai Noel) continuam agindo com falsidade e hábitos distorcidos.
“A ideia de colocar Jesus foi para causar impacto dizendo de maneira indireta que o puro de coração aberto é o verdadeiro ‘judas’ na ceia de Natal. Apesar do teor cínico nossa intenção não é zombar da fé e nem da crença alheia, mas evidenciar a hipocrisia e delírio coletivo onde se esquece o real significado dessa data”, afirma Rudi.
O audiovisual foi gravado em 2021 no estúdio Dharma, do baterista Rodrigo, banda Korzus. Com participação e gravação da produtora SNI (Sua nova ideia).
Rádios, reportagens, entrevistas, citações...
Fazem e fizeram história
Rudi (guitarra/voz) Vanessa (bateria) Mari (baixo)
Felippe irmãozinho (baixista). Em 2016 contribuiu com 7 músicas na demo ao vivo "Feliz moralismo". Idealizou o antigo nome da banda, Escarniokratas.
Alex Fininho (baixista). Fez parte da formação em trio e quarteto de 2021 a 2023, contribuiu nas músicas Feliz moralismo, Sobremesa, Ao som do silêncio, 120 por hora, Pérolas aos porcos (clipe), Morto vivo (clipe).
Erick papito (guitarrista). Contribuiu nas músicas Morto vivo (baixo e guitarra), Feliz moralismo, 120 por hora, Sobremesa, Até logo, Pérolas aos porcos, Ao som do silêncio.
Reconhecimento
Histórias, curiosidades, significados...
Rudi há anos já havia construído as composições, e após ouvi-las Vanessa decidiu aprender bateria para dar vida as músicas, então em 31/5/14 nasce o duo, em Santo André (SP), especificamente no estúdio de um amigo (Henrique). Primeiro com o nome de “HellDevels” (“devendo ao inferno” em tradução não literária), em 2016 como “Escarniokratas” (nome dado pelo ex baixista Felippe, que significa “irônicos que socializam”), até que 2021 surge o Skarno.
Skarno veio da necessidade de simplificar o antigo nome Escarniokratas, e foi batizado pela Monah (SNI). Outro significado é originário da pedra skarn, que devido ao tema das músicas pode ser considerada uma pedrada ou sentimento profundo e áspero.
O Augusta Rock Bar, em São Paulo, está prestes a entrar para o Gunness Book como estabelecimento com mais quadros de banda. E nosso quadro feito pelo ilustrador Yarles Silva, está nessa exposição.
O logo foi criado pelo ilustrador Thiago Booler, e remete a ideia de um filme de terror. A bandeira foi feita pelo também ilustrador Tiago Henrique Jorandi.
Skarninho, uma caixa de cigarro feliz que promete acabar com o seu dia. O mascote foi feito pelo ilustrador Yarles silva.
Agradecemos a todos que votaram no Skarno para o festival Lollapalooza 2024.
"Até logo" permaneceu de 21/7/23 a 19/4/24 na Pátria Rock, playlist oficial do Spotify. E foi inserida entre as melhores da playlist do ano de 2023. Sincericídio permaneceu na playlist durante 2 meses.
UM POUCO MAIS...
Processo criativo
O processo criativo parte de uma ideia central de riffs e composições vindas em sua maioria pelo guitarrista Rudi, e incrementada pela baterista Vanessa. É passado o conceito, sentimento da música aos integrantes, então eles lapidam o cru e dão o brilho com suas referencias, geralmente opostas para causar o impacto do novo dentro do “velho Punk”. É uma forma de fazer com que todos participem com seu DNA, opinando na composição e executando seu estilo dentro do conceito que a música pede, por isso lançar em single, para que cada música tenha a sua própria personalidade, sem um estilo predefinido que uma obra fechada requer. Referente as letras são de experiencias pessoais ou temas dos quais achamos relevantes.
O Skarno tem como linguagem o Punk por ser simples, porem mergulha em qualquer vertente do Rock, da balada ao mais pesado. Cantamos em português por ser a nossa língua nativa, isso nos dá força de linguagem e expressão, motivo pelo qual cantamos o mais cristalino possível.
Futuramente o Skarno pretende lançar e relançar músicas em espanhol e inglês com parcerias de língua nativa, inclusive com vocais femininos, ideia originaria dá época de duo.
Fora da música o Skarno se inspira em filmes de terror e comedia dos anos 80 e 90 como temáticas ao vivo, vídeos, clipes e roupas.
No palco
“O Skarno no palco é visceral, com energia e espontaneidade, queremos passar a mensagem que todos podem estar onde estamos, mostramos falhas para dizer que somos humanos como o público, improvisamos, rimos, interagimos sem textos decorados. Sentimos que a forma que somos em casa, com nossos amigos é a formula do tal sucesso. Não queremos idolatria, não fazemos questão de virtuosidade, queremos sim que todos se divirtam do jeito mais simples possível, que tenham um sentimento genuíno, que sintam a raiva do Feliz moralismo, e a ternura da Até logo. Nossa escola é o jeito Nirvana de ser. Seja como for, da forma que for, cada show do Skarno é algo novo, sempre!”
Filosofia
Somos do Diabo que liberta e do Jesus que salva. Nossa bandeira não tem cor, partido, ideologia nem pudor. Ironizamos ideias retrógradas, acreditamos na coerência da autoanálise sem a necessidade do politicamente correto, tirando sempre o individuo pensante do coletivo, apontando a contradição do pensamento puritano no malicioso íntimo desejo do quanto pior melhor na verdade que todos escondem.